Por: Sinara Ferreira Professora e analista política
É oficial, apesar de inacreditável: a Prefeitura de Aracaju publicou a correção do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para 2022, que será limitada à variação da inflação, em 10,05%.
Talvez o nobre prefeito esteja esquecido que a pandemia não passou e que a crise inflacionária está gritante para todos os aracajuanos. Já não bastasse o preço exorbitante do gás de cozinha, cesta básica, carne e seus derivados e o combustível, vem um considerável aumento de tributo num período onde uma boa parte da população aracajuana passa fome.
O interessante é a cotação em 10,05% onde o aumento salário mínimo, e se houver, jamais será proporcional a esse índice. Uma conta que não bate no bolso do aracajuano.
O mais estranho ainda são os reajustes além do IPTU, de outros tributos de Aracaju como o Imposto sobre o Serviço Ofício voltado para os profissionais autônomos, estes sem salário fixo, os mais afetados pela pandemia da COVID-19.
Tudo isso injusto, imoral e incongruente, considerando até um fator preponderante: aumento de tributos , antecedendo-se uma campanha eleitoral. Faz-me rir, EDVALDO!
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