Por: Luiz Eduardo Oliveira
O que seria um motivo de respeito e orgulho para os sergipanos, a sede do Complexo Ferroviário de Aracaju, encontra-se hoje, dia 16/11/2021, abandonada e perigosa.
Em frente ao Complexo pode ser vista a Praça dos Expedicionários que disponibiliza um monumento central, em forma de obelisco, que homenageia os sergipanos que lutaram pela Força Expedicionária Brasileira, porém recepciona, à noite, usuários de drogas.
Não existe um projeto de reutilização do espaço, reativação do transporte ferroviário que poderia muito bem atender bairros como o Santa Maria, Orlando Dantas entre outros e cidade históricas como São Cristóvão e Laranjeiras, bem como a cidade de Nossa Senhora do Socorro. Simples, barato e auto sustentável, talvez por isso não agrade aos gestores estadual e municipais.
Só para lembrar aos que insistem em esquecer, Aracaju é uma cidade plana, de fácil circulação e embora exista uma via férrea enterrada, criminosamente, vivemos sob o controle dos empresários que vivem dos transporte público, de ônibus. Nem a pandemia abre os olhos desses que nos governam. Como alternativas poderíamos consultar os pesquisadores, a ciência e os profissionais qualificados que foram tão exaltados durante a gestão da pandemia, que registrou várias violações das medidas decretadas pelo Estado, respaldadas pelos demais poderes e órgãos fiscalizadores, principalmente em relação ao distanciamento social. Violações estas perpetradas por aqueles que deveriam cumprir os próprios decretos.
Hoje, resta-nos olhar, indignados, o que restou do Complexo Ferroviário de Aracaju e continuarmos “complexados” pelo atraso.
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