Por: Ascom
Foto: Ascom - Senador Alessandro Vieira CidadaniaO plenário do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (17) a Medida Provisória da Eletrobrás (MP 1031/2021), que permite a privatização da estatal com foco em geração e transmissão de energia. O senador Alessandro Vieira (SE), líder do Cidadania, votou contrário à MP, a qual chamou de inconstitucional na forma e imoral no conteúdo: "Escândalo é pouco", considera.
A MP é uma das prioridades do Executivo no Congresso e foi a primeira proposta de privatização aprovada na gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A expectativa é levantar R$ 60 bilhões com a operação, que está prevista para ser concluída no início de 2022. Pelo texto, o governo fica autorizado a diluir sua participação na estatal, hoje em torno de 60% para 45%, por meio da oferta de novas ações no mercado.
"A necessidade de melhorias na administração da Eletrobrás é inegável, mas tomar decisões sobre uma empresa tão importante para o Brasil, sem um estudo mínimo à respeito dos impactos que essas mudanças podem causar na vida de todos os brasileiros, é um erro do mesmo tamanho que a pressa. A medida provisória 1031/2021 confronta os interesses do país com interesses particulares, e isso é muito grave", destaca Alessandro Vieira.
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