Por: Ascom
Foto: Ascom - Vereador Ricardo Marques CidadaniaDiante do incêndio ocorrido na última sexta-feira (28) na Unidade de Pronto Atendimento Nestor Piva, o vereador Ricardo Marques (Cidadania), vê de forma positiva a retomada do atendimento, porém levanta questionamentos sobre as causas que motivaram o acidente que ocasionou o óbito de quatro pessoas.
“Já se passaram alguns dias do acidente. No primeiro momento, prestamos todo o apoio e solidariedade. Porém, a abertura de um inquérito é importante. É imprescindível que o caso seja apurado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Afinal, perdemos quatro vidas naquele dia. Cobramos uma apuração séria, criteriosa e rápida para que traga uma resposta aos familiares que perderam seus entes queridos”, cobra o parlamentar.
O vereador questiona por que nenhum corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), já que foram vítimas de acidente. “Como houve trauma, o procedimento padrão seria encaminhar os corpos para o IML, mas nenhum deles foi levado, foram tratados como morte natural. Inclusive, uma das vítimas não estava acometida pela Covid-19, aguardava o resultado do teste”, explica.
O vereador visitou a UPA Nestor Piva três vezes este ano para verificar como estava sendo feito o procedimento de acolhimento e o tratamento das pessoas acometidas pela Covid-19. “Pelo que pude acompanhar, as reclamações eram constantes com relação a lotação de pacientes e a falta de leitos de UTI. Havia demora até para realizar a primeira triagem.”, lembra.
Ricardo Marques afirma ainda que existe uma Lei Estadual que torna obrigatória a presença de Bombeiros Civis nas edificações, áreas de risco ou eventos de grande concentração pública. “Pela proporção do incêndio que aconteceu na unidade, provavelmente, não havia nenhum Bombeiro Civil presente. Também buscarei informações para saber quantos funcionários capacitados pela Norma Regulamentadora NR-23, de Proteção e Combate a Incêndios, estavam presentes no horário do acidente. Quero saber qual a responsabilidade da prefeitura na contratação e fiscalização desses ambientes”, questiona.
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