Por: Redação
Foto: Arquivo pessoal - Ricardo Lima
Filho de Cícero Ricardo de Lima (em memória) e Inácia Juvenal de Lima. Dona Inácia teve 17 gravidez, 14 nasceram com vida e apenas 11 chegaram a idade adulta. Ricardo Lima, é o terceiro na ordem dos que sobreviveram. Seus pais eram analfabetos e moravam na zona rural, trabalhando em engenho de cana de açúcar.
Ricardo, aos 7 anos de idade, viu seu pai trazer toda família para morar na cidade, para aventurar uma vida melhor e por não suportar mais o trabalho duro nos canaviais.
Ao chegar à cidade, mesmo com 7 anos, começou a trabalhar para ajudar em casa, pois a família aumentava todos os anos.
"Meus primeiros trabalhos foram: pegando carrego nas feiras, catando recicláveis, engraxando sapatos, lavando carros, carregando água em jegues e, dos 13 aos 16 anos fui empregado doméstico. Com 17 anos comecei a trabalhar em armazém, carregando compras dos clientes, na cabeça, e abastecendo a loja levando sacos de 60 quilos na cabeça: arroz, açúcar, cimento, feijão, etc'' disse Ricardo.
Aos 17 anos, também, começou a estudar, ou seja, fui a escola pela primeira vez. "Nunca sentei em um banco de escola durante o dia, sempre saia para o trabalho às 6:30 e voltava para casa às 23 horas. Mesmo começando aos 17 anos, fiz duas graduações e uma pós-graduação" comenta Ricardo.
Aos 19 anos, veio a grande mudança na vida de Ricardo Lima, começou a carreira bancária que durou quatro décadas. Iniciou como servente, varrendo e lavando a agência, fazendo e servindo cafezinho aos clientes e funcionários e fazendo serviços externos de entrega de correspondências. No primeiro banco, ficou 24 anos e tive 12 promoções. Começou de servente até a superintendência. Depois foi convidado para gerencia geral em outra instituição. "Aceitei o convite porque ela dobrou minha remuneração e pagou luvas por um contrato de 6 anos. Antes de terminar o segundo vínculo fui convidado para um terceiro banco, onde fiquei até encerrar a carreira" acrescenta Ricardo.
"Mesmo trabalhando, sempre me envolvi nos seguimentos da sociedade, sou um dos fundadores e fui três vezes presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil na Arquidiocese de Aracaju – CONAL; fui presidente da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas de Sergipe – ADCE SE; fui membro do CONSU (Conselho Superior da UFS) e atualmente estou presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB, Regional Nordeste III, que corresponde aos Estados de Bahia e Sergipe. Com CONAL, lideramos as campanhas, em Sergipe, de coletas de assinaturas para aprovação das Leis 9840 contra a compra de votos e 135/2010, da Ficha Limpa. Fomos responsáveis, também, junto com a OAB, pela implantação, em Sergipe, do Comitê 9840 de Combate a Corrupção Eleitoral'' fala Ricardo Lima.
CAMPO PARA ATUAÇÃO
"A cidade é uma casa comum, onde habita uma grande família. Os vereadores, além de fiscalizar e legislar, emendar... são como os filhos mais velhos que tem obrigação de cuidar dessa casa em todas suas necessidades. As famílias são as células básicas da sociedade, são elas que precisam de formação e atenção.
Temos percebido que há pouca preocupação daqueles que ocupam o poder público com a formação das famílias. Nosso trabalho será voltado para atenção especial: às famílias, às questões ambientais, esporte e lazer, cuidado com os bens públicos e tudo que diz respeito a inclusão social e ao bem comum. Mas, acima de tudo, trabalhar para construção da unidade entre os representantes do povo, para benefício de todos" finaliza Ricardo Lima.
O Serigy News apresentou a pré-candidatura de Ricardo Lima pelo partido Cidadania em Aracaju.
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