Por:Ascom/Unit
Foto: Ascom - Divulgação
Professores pontuaram as vantagens do ensino à distância, da modalidade de ensino híbrido e enfatizaram a validade do diploma EAD
O número de matrículas em cursos de graduação à distância, entre 2009 e 2018, cresceu 145% conforme Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020. Em Sergipe, a curva ascendente da modalidade EAD também foi registrada e tem despertado, cada vez mais, o interesse de alunos.
Em debate por meio de Live em rede social, plataforma que se transformou interface para sala de aula durante a pandemia do coronavírus, os professores da Universidade Tiradentes Karen Sasaki e Bruno Teles da Silva pontuaram as vantagens do ensino à distância, da modalidade de ensino híbrido e enfatizaram a validade do diploma EAD, de acordo com as normas do Ministério da Educação.
Foto:Ascom - Bruno Teles
Diretor do Campus Propriá, no Baixo São Francisco, Bruno Teles afirmou que não há diferença entre os dois tipos de formação, destacando as habilidades de organização, concentração e de lidar com prazos exigidas pela modalidade à distância.
“O que existe é uma flexibilidade para que o aluno realize o sonho do ensino superior. As disciplinas são as mesmas, os professores também. O ensino híbrido tem prática de presencial e flexibilidade de EAD. A mensalidade é menor porque a plataforma atinge um número maior de alunos, o que não significa uma queda de qualidade.Temos a sala de aula virtual, tutor no campus, orientações, interação com a coordenação, ou seja, um suporte para que o aluno dê andamento ao estudo”.
Perfil
Bruno pontuou que a diferença entre perfil de aluno presencial e EAD se dissipou com o passar do tempo. A modalidade de ensino virtualizada se consolidou, atraindo quem sai do ensino médio, quem busca mudar de carreira ou ampliar o campo de atuação.
“O mercado exige mais, as pessoas têm menos tempo e buscam o EAD, o híbrido para aperfeiçoar o tempo. O perfil de quem busca esse tipo de modalidade é o mesmo de quem está no presencial. As pessoas já não querem mais estar o dia inteiro na universidade. O isolamento social fortaleceu essa tendência. Quando iniciei o trabalho de EAD em Propriá, tinha 120 alunos e hoje temos mais de 800”.
Educação e tecnologia
Foto: Ascom - Karen Sasati
Professora e gerente acadêmica de EAD da Unit, Karen Sasati ressaltou que, com a pandemia, as pessoas passaram a vivenciar mais a experiência de virtualização de ensino, seja no ensino superior, seja no ensino fundamental ou médio, o que comprova a funcionalidade de educação mediada por tecnologia.
“Todos os cursos, de alguma forma, incluem a tecnologia porque o mercado exige isso. Existe uma opção grande de opções metodológicas. Dentro do EAD, a Unit trabalha com três opções: cursos on-line, semipresencial e híbrido, que é a grande novidade, com investimento em metodologia ativa”.
Karen exemplificou o crescimento e consolidação do EAD com números: somente o Grupo Tiradentes soma dez mil alunos nessa modalidade nos polos de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia.
“O diploma é igual. Não tem nota de rodapé com ressalvas. E não tem diferença porque a exigência de formação profissional desses alunos é a mesma de um curso presencial. Ninguém vai ao polo para assistir aula, vai para desenvolver atividades práticas, colaborativas, vai aprender colocando a mão na massa. Todo dia é dia de estudar, o curso on-line não e para estudar três vezes na semana, é todo dia. Temos disciplinas com carga horária de 80 horas”.
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