Esta é a segunda vez que o fato acontece este ano
Por G1 SE
Peixes mortos apareceram no lago do Parque Augusto Franco — Foto: Reprodução/TV Sergipe
Na manhã desta quinta-feira (14), dezenas peixes voltaram a aparecer mortos no lago do Parque Augusto Franco, antigo Sementeira, localizado na Zona Sul de Aracaju.
A situação deixou um cheiro forte e muitas pessoas que fazem caminhada no local reclamaram. Alguns funcionários da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) foram vistos fazendo a limpeza da área.
Funcionários da Emsurb retiram os peixes mortos do lago — Foto: Reprodução/TV Sergipe
A assessoria de comunicação da Emsurb confirma a informação e disse que são pouco mais de cem peixes mortos. O problema pode ter sido gerado pela baixa vazão do lago nesta época do ano, já que as bombas estão funcionando normalmente.
O órgão aguarda uma análise do Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), que no início do ano fez uma coletada da água. Duas situações semelhantes aconteceram nos dias 16 e 2 de janeiro.
Peixes são encontrados mortos no Parque Augusto Franco — Foto: Denise Gomes/ TV Sergipe
Recorrente
Em junho do ano passado, a mortandade de peixes também foi vista. Na época, a empresa municipal estabeleceu o acompanhamento para controle de salubridade da água, além de adotar medidas para aumentar o nível de oxigenação no lago, com a instalação de uma bomba, e a realização da despescagem para evitar que a superpopulação de peixes ocasione novas mortes.
Meses depois, um laudo do Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), fez uma análise da água e segundo o laudo, percebeu-se uma melhora considerável em relação aos índices de oxigênio dissolvido na água (necessário a vida aquática), que apresentaram valores normalizados, como também uma redução drástica nos níveis de amônia e carbono orgânico total, que constituem um importante indicador da existência de poluição.
Em março de 2013, uma situação semelhante aconteceu no lago. Na época, especialista disseram que houve falta de oxigenação. “A gente percebe que a tilápia, que é a espécie que está morrendo em grande quantidade, está em um tamanho pequeno se comparado ao potencial de crescimento de uma tilápia.
A tendência quando os peixes estão muito juntos é de fato que eles não cresçam. Isso demonstra que há aparentemente uma superpovoação”, explicou na época, o zootecnista Rodrigo Fujimoto.
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