Por Carlos Miguel
O Instituto Banese inaugurou no final da tarde de ontem, dia 17 de março de 2018 o Largo da Gente sergipana, data também de aniversário da capital Aracaju.O superintendente do Instituto Banese Ézio Deda, disse que “levou seis anos ao todo para o projeto ser concretizado, as obras em cinco meses e meio foram finalizadas. Hoje a gente entrega a sociedade sergipana um monumento que celebra a sergipanidade no dia de aniversário de 163 anos de Aracaju, um presente do Instituto Banese e do Governo do Estado de Sergipe”.
O secretário de Turismo Fábio Henrique disse: “É uma obra que para o turismo é de extremamente importante, porque você tem aqui à frente do Museu da Gente sergipana, que aliás eu faço um convite para a população sergipana vir conhecer, porque tem muita gente que não conhece, aqui está o principal equipamento da cultura de nosso estado, na frente do Museu você tem o Largo da Gente sergipana, onde tem as esculturas com as manifestações culturais do nosso estado, são equipamentos que estão ligados um ao outro, no Museu você encontra toda comodidade como estacionamento, banheiros, estruturas para receber os turistas. Não tenham dúvidas que a exemplo que aconteceu com o caranguejo lá da Orla onde todas as vezes que eu passo por lá eu vejo turistas tirando fotos, todas as vezes que passarmos por aqui veremos turistas e sergipanos fotografando e jogando para o mundo o que é de mais importante para a nossa cultura”.
Perguntado sobre os altos gastos e as críticas nas redes sociais, o secretário Fábio Henrique respondeu: “Primeiro eu acho quando você investe em cultura não é gasto é investimento, quando você gasta em turismo não é gasto é investimento. Queria só lembrar que cada turista que pisa em nosso estado movimenta 52 setores da economia, então o turismo é a forma encontrada em vários países do mundo para vencer a crise, sem falar que os recursos aplicados aqui são recursos do Instituto Banese direcionados para a área cultural e a crítica sempre irá acontecer quando estamos em um ano eleitoral”.
Sobre as críticas das esculturas, Fábio Henrique disse: “Muita gente está falando, porque aqueles bonecos gigantes? eu acho que é desconhecer a nossa cultura, não são bonecos não, aqui são representações da nossa cultura de São Cristóvão, Laranjeiras, Lagarto, Itaporanga, Simão Dias, Japaratuba, de Carmópolis, enfim de várias cidades do estado de Sergipe. Um país, um estado que não valoriza sua cultura é um país fadado a não ter futuro, então peço aquelas pessoas que criticam que elas possam vir aqui conhecer saber o que é, conhecer um pouco da nossa cultura porque isso é importante”.
Éder Santana participante da Dança do Parafuso a mais de 15 anos, comentou que “muitos membros de sua família praticam a dança do Parafuso e que é uma alegria imensa em participar da cultura do seu município Lagarto e um orgulho enorme em ver uma escultura da sua cultura sendo apresentada e exposta no Largo da Gente Sergipana.’’
O Governador do Estado de Sergipe Jackson Barreto disse: “A cultura sergipana foi valorizada aqui com essa obra, deixa uma marca de que nunca poderão esquecer as nossas raízes culturais, nossa raízes populares, porque são os nossos grupos folclóricos aqui representados por essas esculturas.
Será assim uma espécie de chamamento para professores, estudantes, pesquisadores e o compromisso de que com elas expostas nunca vão deixar morrer a nossa cultura popular, essa obra pra mim é um monumento à cultura popular”.
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